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História da Homeopatia
História da Homeopatia

 

  Christian Friedrich Samuel Hahanemann nasceu em 10 de abril de 1755, em Meissen,
na Saxônia, à leste da atual Alemanha, sob o reinado de Frederico II, da Prússia.

    A região era produtora de porcelas e seu pai era especialista em pintura  de porcelanas .

    Hahnemann foi preparado para ser um comerciante e aprendeu várias línguas estrangeiras. Também estudou na escola de principes da cidade, levado por um professor seu. Ele falava e lia alemão, inglês, francês, espanhol, latim, árabe, grego, hebreu, caldeu. (Isso lhe possibilitou, no início de sua vida profissional, sobreviver fazendo traduções).


 

ORIGEM DA HOMEOPATIA NO BRASIL


    A Homeopatia na Brasil foi introduzida por um discípulo francês de Hahnemann, Benoit -Jules Mure, que aqui chegou em 1840. Mure veio inicialmente introduzir a doutrina social de Charles Fourier. Para tanto, Mure consegue apoio do governo brasileiro de D. Pedro II e vai para o interior de Santa Catarina onde funda um falanstério, o qual, no entanto, não vinga. Volta então Benoit Mure para o Rio de Janeiro, onde inicia o ensino, a prática e a propagação da Homeopatia. Seu primeiro discípulo no Brasil foi o médico português João Vicente Martins que propaga a Homeopatia no norte e nordeste do Brasil.

    Ela rapidamente se propagou no Brasil e no final do século passado foi abraçada pelo movimento positivista brasileiro através de seus adeptos do Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro. Disto resulta um grande apoio oficial do governo republicano a Homeopatia, reconhecendo o seu ensino e a sua prática, criando enfermarias no Hospital Central do Exército e no Hospital da Marinha, no começo deste século. Também decorre deste fato aparecem grandes figuras de nossa cultura ligadas à Homeopatia, como Monteiro Lobato e Rui Barbosa.

    A Homeopatia no Brasil mantêm sua força e seu crescimento até o final da década de vinte, quando começa lentamente o seu declínio, talvez devido ao advento da nova terapêutica química na Medicina, pois o aparecimento de armas terapêuticas como as sulfas no início e os antibióticos depois, encontra os homeopatas despreparados filosoficamente para o exercício da Homeopatia, positivistas que eram em sua maior parte, e não vitalistas- animistas como exige o pensamento homeopático e o era seu criador.

    Este estado de coisas tem tal evolução que nos anos sessenta praticamente já não existe a Homeopatia no Brasil , que nessa época só sobrevive em uns poucos abnegados, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentre eles despontam nomes de Abraão Brickman, Alfredo de Vernieri, Paiva Ramos, David Castro e Artur de Almeida Resende Filho. Mas foi nesta mesma década, quando em todo o mundo e em diversos setores se seguem os movimentos de contestação do “status quo”, que a Homeopatia é beneficiada, retornando num ritmo crescente em termos de prestígio, notoriedade e demanda, tanto pacientes como dos colegas médicos interessados, até nossos dias ( 30 anos depois ), quando já não existe mais conotação de modismo e sim de uma realidade, o reconhecimento de um velho-novo campo do conhecimento médico.